De onde veio Deus?



Muitos ateus vivem estudando os textos bíblicos para justificar suas convicções. O esforço empreendido em negar a existência de Deus é de tal sorte que adotam uma postura radical. Não podem admitir a mínima possibilidade da existência de Deus porque não aceitam a mínima possibilidade de estarem totalmente enganados.


Esse conflito ideológico mostra que muitas pessoas não compreendem claramente o conceito de ‘fé’ e de ‘razão’. Não há ser humano saudável que não faça uso da fé e da razão. É possível dormir tranqüilo se não acreditar que acordará no dia seguinte? Como um cientista pode fazer experimentos para comprovar algumas teses e conjecturas se não acreditar que está no caminho certo?

De onde veio Deus?

O que você responderia se uma criança de 8 (oito) anos lhe fizesse a seguinte pergunta: “De onde veio Deus”?

Essa é uma pergunta que crianças e adultos fazem há muito tempo. As crianças ficam curiosas quando se dão conta da grandeza do universo e querem saber quem criou tudo isso. Ao ouvirem falar sobre Deus logo são levadas a perguntar de onde Deus veio ou quem criou Deus.

“De onde veio Deus?” tornou-se a pergunta predileta dos ateus. Uma vez que não há uma resposta humanamente compreensível sobre a “origem” de Deus, parece fácil negar sua existência e ‘encurralar’ os cristãos e sua fé contra a parede.

Estes diferentes posicionamentos fazem surgir um conflito entre fé e razão que parece não ter solução. A razão não abre espaço para o exercício da fé e vice-versa.

Um exemplo clássico é a corrente de pensamento religioso que defende a idéia “creio porque é absurdo”, ou seja, a concretização de algumas coisas precisa ser reconhecida como impossível para que a fé exerça plenamente o seu papel. Defende a idéia de uma fé cega, mas procura utilizar os melhores argumentos racionais para sustentá-la.

Por outro lado, muitos ateus vivem estudando os textos bíblicos para justificar suas convicções. O esforço empreendido em negar a existência de Deus é de tal sorte que adotam uma postura radical. Não podem admitir a mínima possibilidade da existência de Deus porque não aceitam a mínima possibilidade de estarem totalmente enganados.

Esse conflito ideológico mostra que muitas pessoas não compreendem claramente o conceito de ‘fé’ e de ‘razão’. Não há ser humano saudável que não faça uso da fé e da razão. É possível dormir tranqüilo se não acreditar que acordará no dia seguinte? Como um cientista pode fazer experimentos para comprovar algumas teses e conjecturas se não acreditar que está no caminho certo?

Os cristãos acreditam na ocorrência de milagres porque, racionalmente, entendem que a própria vida é um grande milagre. Olham para a imensidão do universo e contemplam o milagre da criação.

Os cientistas também se deparam com a ocorrência de milagres. Mas preferem negá-los atribuindo-lhes termos como fenômeno, singularidade, acaso e outros.

Cristãos e ateus apresentam alguns conceitos como verdadeiros. A diferença entre os que exercem a fé e os ateus é que, estes últimos, tentam extrair as verdades últimas produzidas em um laboratório. Os cristãos, no entanto, não falam de uma verdade elaborada por eles, mas de uma verdade revelada.

Reconhecer as próprias falhas de avaliação é a primeira atitude que se espera de um cristão verdadeiro. De acordo com a bíblia, Deus se revela apenas àqueles que se predispõem a acreditar n’Ele.

“De onde veio Deus?” é um texto escrito para ateus e por isso não faz citações bíblicas. É uma resposta bastante objetiva a esta difícil pergunta que fazem aos cristãos. Mas também será muito útil a muitos cristãos que alimentam dúvidas a respeito da existência de Deus.

Elio Silva

Estudobiblico.org